Quem possa imaginar que os partidos contrários ao atual governo deverão se reunir em torno de um nome para as eleições em 2024, é fato que isso se tornará impossível e já é histórico ao longo dos anos em nossa cidade que novamente não teremos a unificação de forças.
A dificuldade em apagar egos está acima de qualquer coisa. Isso é, eu sou candidato e não abro mão. Outra: o meu partido será protagonista e os demais que apresentem o vice.
E tem mais um detalhe: tem partido que não consegue conquistar apoio dos próprios partidários, pois chega na hora acabam apoiando o adversário. Isso já é tradicional e deve se repetir em 2024.
Não precisamos de bola e cristal para saber que a oposição vem repartida novamente, pois o ciclano não abre mão para o fulano, e assim a rotina se repete.
Os pretendentes que já tiveram a oportunidade de administrar o município pretendem retornar a disputa no próximo ano como cabeças de chapa. E quem vai abrir mão para quem? Eis a questão.
Ao longo dos anos aprendi a analisar e avaliar a política. As divisões internas nos partidos demonstram a incapacidade de conquistarem espaços. Como teremos ex-prefeitos concorrendo ao cargo, a divisão será maior inda.
Apenas isso. Nada mais que isso.
Tudo pode acontecer. Inclusive nada.
Jairo Ferreira