Os 15 atuais vereadores de Santo Ângelo terão a incumbência de apreciar e votar na próxima segunda-feira(21), a reforma administrativa apresentada pelo prefeito Jacques Barbosa.
A prefeitura de Santo Ângelo protocolou na Câmara de Vereadores o projeto de lei que reduz de 15 para 11 as secretarias na administração municipal, extingue 34,74% das funções gratificadas (FGs), 15,45% dos cargos em comissão (CCs) e 26,67% das nomeações de agentes políticos (secretários). De acordo com o prefeito Jacques Barboda, estudos técnicos apontam que a proposta de reestruturação organizacional da administração terá um impacto financeiro direto estimado em R$ 4.2 milhões na próxima gestão (2021/2024) e cerca de R$ 1 milhão de forma indireta.
Segundo o prefeito, os recursos que forem economizados a partir dessa reforma serão investidos em ações para a melhoria da qualidade de vida da população e obras de desenvolvimento urbano e rural. "É um compromisso nosso implantar essa readequação estrutural, modernizando a gestão e persistir trabalhando com eficiência, eficácia e economia. Com este realinhamento, estamos adequando a estrutura administrativa, colocando setores em secretarias tenham similaridade em suas funções", argumentou Jacques.
O secretário municipal da Administração, Hélio Costa, destacou que a reforma vai economizar em torno de R$ 1.060 milhão anuais em salários e encargos e R$ 250 mil em despesas indiretas.
Em um comparativo com cidades do mesmo porte, como Ijuí e Santa Rosa, atualmente Santo Ângelo ainda é o município com a menor folha de pagamento em relação aos cargos em comissão e às funções gratificadas, segundo o secretário.
O projeto que dispõe sobre a modernização da estrutura organizacional na gestão municipal prevê a unificação de algumas secretarias e dá nova denominação às pastas. Somente as secretarias de Saúde e Educação permanecerão com a mesma nomenclatura, porém, com redução no quadro de cargos.
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