
Um homem natural de São Luiz Gonzaga está no centro de uma investigação que apura o maior ataque hacker já registrado no Brasil, que teve como alvo o Banco BMP. O golpe resultou no desvio de mais de R$ 541 milhões, movimentados por meio de transações via Pix, e envolveu uma ampla rede de empresas e pessoas físicas.
O são-luizense aparece como único sócio de uma empresa de serviços financeiros que é alvo de um bloqueio judicial de R$ 270 milhões— valor que teria sido transferido para a conta da empresa a partir do BMP durante o ataque ocorrido na madrugada do dia 30 de junho.
A Polícia Civil de São Paulo investiga ao menos 29 empresas que, juntas, receberam 166 transações via Pix durante o ataque. A operação teria se aproveitado de vulnerabilidades no sistema de uma empresa terceirizada prestadora de serviços tecnológicos para o setor financeiro.
Um funcionário de TI, de 48 anos, foi preso dois dias após o ataque, suspeito de ter fornecido suas senhas aos criminosos em troca de R$ 15 mil, facilitando o acesso ao sistema que permitiu as transações fraudulentas. As investigações seguem em andamento, conduzidas por autoridades estaduais e federais.
Fonte: Rádio Missioneira