A americana Janelle Banda, de 32 anos, sobreviveu a uma queda de aproximadamente 120 metros em um penhasco e passou três dias sozinha no deserto antes de ser resgatada com vida. O acidente ocorreu enquanto ela fazia trilha na região conhecida como “Fim do Mundo”, em Sedona, no Arizona (EUA). O caso chama atenção pelo desfecho positivo, especialmente após a morte recente da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
Janelle estava acampando com o pai quando decidiu fazer uma caminhada sozinha, no fim do dia 12 de junho. Assustada com algo na mata, ela se desorientou e acabou caindo de um penhasco. Sem acesso a comida ou água potável, enfrentou temperaturas extremas por três dias no deserto até ser resgatada de helicóptero no dia 16. Com torções nos tornozelos e sinais de desidratação, ela passou um dia no hospital e segue em recuperação na casa dos pais.
O caso inevitavelmente lembra o de Juliana Marins, mas com desfecho oposto. A brasileira fazia uma trilha no vulcão Rinjani, um destino popular entre aventureiros, quando caiu em um penhasco na sexta-feira (20). Após dias de buscas em uma área de difícil acesso, o corpo foi localizado por equipes de resgate na terça-feira (24). Juliana não resistiu aos ferimentos da queda.
“Foi um milagre”, disse Sarah Banda, irmã da americana. A frase, embora de alívio para uma família, soa como contraste doloroso para outra. A morte de Juliana chocou brasileiros nas redes sociais, reforçando os perigos de trilhas em áreas naturais, mesmo para pessoas experientes.