Nesta sexta-feira, 20 de junho, às 23h42 (horário de Brasília), ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Sul, evento astronômico que marca o início oficial da estação. O solstício é caracterizado pelo ponto em que o Sol atinge sua menor declinação em relação ao equador celeste, resultando no dia com menor duração de luz solar e, consequentemente, na noite mais longa do ano. A data também dá origem ao fenômeno conhecido como “Sol parado”, referência à aparente imobilidade do Sol no céu durante esse período.
Esse fenômeno ocorre devido à inclinação do eixo da Terra e ao movimento de translação ao redor do Sol.
Após o equinócio de outono, os dias vão encurtando até o solstício de inverno; a partir daí, voltam a se alongar até o solstício de verão.
O fenômeno do “sol parado” é observado nos solstícios, quando o Sol parece não mudar de posição no céu durante alguns dias.
A variação da duração do dia é mais perceptível quanto mais longe do equador a pessoa estiver.
O início do inverno pode variar entre os dias 20 ou 21 de junho, dependendo da diferença entre o ano civil e o ano trópico.
Para observar o Sol com segurança, nunca se deve olhar diretamente para ele, sendo necessário o uso de filtros ou métodos indiretos.
O fenômeno do “sol parado” acontece nos solstícios — de inverno e de verão — e tem esse nome porque o Sol parece “congelar” sua posição no céu por alguns dias.
Durante o ano, o ponto onde o Sol nasce e se põe muda diariamente. No equinócio, ele nasce exatamente no leste e se põe no oeste. Depois disso, começa a nascer e se pôr cada vez mais longe desses pontos cardeais. Nos dias próximos ao solstício, essa mudança atinge o ponto máximo e então diminui até parar — daí a sensação de que o Sol está “parado”. Depois, o ciclo recomeça no sentido oposto.
É como se o Sol hesitasse por um instante antes de “mudar de ideia” e iniciar o retorno no céu. Um belo lembrete de como a Terra está em constante movimento, mesmo quando parece que tudo está quieto.
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