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Contratação de pessoas com mais de 50 anos cresce no RS diante da falta de mão de obra

Contratação de pessoas com mais de 50 anos cresce no RS diante da falta de mão de obra
09/12/2024 às 09:12

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o saldo ainda é negativo, mas diferença caiu desde 2020

 

Reclamação constante de empresas de todos os portes e segmentos nos últimos anos, a dificuldade de recrutar e reter profissionais qualificados abre uma janela de oportunidade para um público bem específico, o de trabalhadores com mais de 50 anos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) obtidos pela coluna mostram que o saldo de contratações e demissões de pessoas nessa faixa etária ainda é negativo, mas a diferença caiu consideravelmente desde 2020 no Rio Grande do Sul – e no país, com números que acompanham a curva observada no Estado.

Não que alguém tenha esquecido, mas importante lembrar que o ano inicial da pandemia pode ser considerado um marco no mundo do trabalho. Sobretudo para as gerações mais jovens, que já vinham reavaliando o que era mais importante na hora de escolher e permanecer em um emprego. Essa espécie de conflito geracional levou empresas mais tradicionais a voltarem seus olhos para os mais velhos.

– Colhemos isso junto aos departamentos de recursos humanos. Os empregadores veem com bons olhos, como pessoas que têm boa experiência para oferecer, que têm muita vitalidade e podem contribuir. Principalmente em setores como o de serviços e o comércio – pontua o diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), José Scorsatto, que complementa:

– E, do outro lado, o público responde bem. Temos um cenário em que a reforma da previdência estendeu o tempo de trabalho e muitos, mesmo aposentados, desejam ou precisam complementar sua renda.

Adaptação
De olho nos chamados profissionais 50+, as empresas têm se esforçado para atrair e reter essas pessoas, promovendo programas para integrá-los aos mais jovens dentro das equipes e familiarizá-los com eventuais pontos de dificuldade, como a tecnologia. Recentemente a coluna mostrou o interesse e as estratégias de setores como o varejo farmacêutico e de supermercados.

Já para os candidatos, o esforço a se fazer é mostrar o que Scorsatto chama de “mente aberta para novos aprendizados”.

– É preciso entender que, hoje, tudo é muito ágil, mas é uma agilidade que vem com o tempo. É essencial aceitar o auxílio dos colegas. Também temos um ambiente de trabalho com mais liberdade de opinar, em que se discute as rotinas com mais naturalidade, diferente de antigamente – defende.

 

g1rszh

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