Nesta quinta-feira (28), a Austrália se tornou o primeiro país a proibir que menores de 16 anos acessem redes sociais. Essa é uma das políticas mais duras do mundo quanto ao uso das plataformas por crianças e adolescentes. Caso não cumpram as determinações, as empresas de tecnologias podem ser multadas em até 50 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 194 milhões). Representantes das plataformas consideraram a medida “precipitada”, “problemática” e “vaga”.
No Brasil, não existe uma lei específica proibindo ou limitando o acesso, mas há um projeto aprovado pela Comissão de Direito Digital do Senado que propõe estabelecer e ampliar ferramentas para garantir a segurança de crianças e adolescentes na internet.
No Brasil, as plataformas possuem as próprias diretrizes acerca do uso das redes sociais por menores de idade. Até o momento, a idade mínima para criar uma conta na maioria das redes sociais é de 13 anos. É essa a idade especificada para Instagram, Facebook X (antes Twitter) e TikTok, por exemplo.
Cada empresa aplica as próprias ferramentas para garantir o acesso por pessoas com a faixa etária adequada. Muitas vezes, porém, a fiscalização é insuficiente.
Zero Hora solicitou um posicionamento quanto à presença de menores de idade entre os usuários das plataformas para as principais redes sociais em funcionamento no Brasil hoje: Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), TikTok e X (antigo Twitter). Entre elas, apenas o X não respondeu até o fechamento desta reportagem.
No TikTok, apenas pessoas com 13 anos ou mais podem usar a plataforma, e aplicamos essa regra de forma rigorosa por meio de métodos como:
Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp)
Não permitimos menores de 13 anos em nossas plataformas. Contas no Facebook e no Instagram que representem alguém menor de 13 anos precisam ser gerenciadas pelo pai, mãe ou responsável.