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Saúde

Santa Rosa tem maior número de casos de dengue no RS, são mais de 4,5 mil registros este ano

Santa Rosa tem maior número de casos de dengue no RS, são mais de 4,5 mil registros este ano
30/03/2024 às 09:03

Município da região Noroeste do RS registra mais de 4,5 mil casos de dengue nos três primeiros meses deste ano, segundo Secretaria Estadual da Saúde.

 

Santa Rosa, na região Noroeste, é o município com mais casos de dengue confirmados no Rio Grande do Sul. Entre janeiro e a última quinta-feira (28), foram contabilizados 4.596 mil registros da doença pela Secretaria Estadual da Saúde .

No dia 28 de março, o município teve situação de emergência decretada. Da totalidade de casos confirmados nos primeiros três meses deste ano, 4,4 mil foram contraídos dentro da cidade, ou seja, são autóctones.

Até o momento, a SES confirmou três óbitos por dengue em Santa Rosa, que possui 76,9 mil habitantes.

Devido a situação epidemiológica, o município abriu um ponto de atendimento dedicado ao atendimento de pessoas com a doença. O ambulatório do Hospital Vida e Saúde, no Centro, com funcionamento 24h.

Atendimento médico
Em Santa Rosa, a procura por atendimento em postos de saúde ampliou 30% nos últimos dias.

  • “Tem dado em torno de 90 atendimentos diários, muita procura para hidratação, casos que as pessoas têm ficado mais debilitadas onde precisa hidratação, medicação na veia, atendimentos mais de urgência", relata Eliane Maciel Koling, coordenadora de um posto da cidade.

O professor Augusto Butinger percebeu os sintomas da doença, procurou ajuda médica e foi diagnosticado com dengue. Ele conta sobre as sensações: "bastante dor na região do abdômen, em todo o corpo, sinto também bastante dor de cabeça, mal-estar e náusea".

Para ajudar nos atendimentos, a Fundação Municipal de Saúde (FUMSSAR) reforçou as equipes nos postos de saúde.

Segundo a diretora atenção primária em saúde da FUMSSAR, Fabiana Breitenbach, neste a cidade registrou casos de dengue tipo 1 e tipo 2.

  • "Muito se espera que a dengue tipo 2 seja mais propensa em crianças, então isso também nos preocupa, porque as crianças, elas às vezes não têm aquele sinal de febre ou de dizer: tô com dor de cabeça, ela vai ter uma dor abdominal, ela vai ficar irritada. Por isso procure o posto porque provavelmente é dengue", destaca Fabiana.

Atenção aos sintomas

A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:

  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
  • dor de cabeça
  • dor no corpo
  • dor nas articulações
  • mal-estar geral
  • náusea
  • vômito
  • diarreia
  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

Situação no RS

Até sexta-feira (29), o estado contabilizou 47 mortes por dengue, de acordo com a SES.

São 36,8 mil casos da doença confirmados no estado apenas este ano, segundo boletim da SES. No mesmo período, em 2023, o Rio Grande do Sul somava 6 mil casos de dengue.

Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do RS, as cidades representam 6,2% do total.

As três cidades com números expressivos de dengue são, respectivamente, Santa Rosa (4.596 casos confirmados), Novo Hamburgo (4.578 casos confirmados) e São Leopoldo (3.359 casos confirmados).

O governo do Rio Grande do Sul, dada a realidade epidemiológica, decretou situação de emergência no dia 12 de março.

 

 

Fonte: G1

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