A Justiça Eleitoral apresentou, nesta segunda-feira (13), o novo modelo de urna eletrônica, que será usado pelo primeira vez nas eleições de 2022. Ela será mais moderna, mais segura e trará novos recursos de acessibilidade, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O equipamento foi apresentado em Manaus, durante visita do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, a uma fábrica de urnas eletrônicas na capital.
O último modelo utilizado era de 2015. Dentre as principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 (UE 2020) estão:
Urna eletrônica modelo 2020 (esq.) e urna eletrônica modelo 2015 (dir.). — Foto: Daniela Branches/Rede Amazônica e Divulgação/TRE
Além disso, a nova urna eletrônica tratá possibilidade de inovações nas eleições, como a maior celeridade na identificação do eleitorado.
Enquanto uma primeira pessoa vota, outra pode ser identificada pelo mesário. Isso poderá aumentar o número de eleitores por seção ou diminuir eventuais filas.
A UE 2020 também conta com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato. Isso permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente.
O TSE voltou a ressaltar que as urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. Dessa forma, para que fosse possível fraudar o equipamento, seria necessário superar mais de 30 barreiras de proteção.
"A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Tudo isso garante que somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral seja executado nos equipamentos", informou.
A votação eletrônica começou no Brasil em 1996. Desde então, a Justiça Eleitoral também adquiriu urnas nos anos de 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020.
Para as próximas eleições, serão utilizadas urnas de 2009 adiante. Atualmente, o país tem um parque eletrônico estimado de 577.125 equipamentos.
g1