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Política

Partidos se unem contra voto impresso auditável

Partidos se unem contra voto impresso auditável
28/06/2021 às 19:06

Representantes de onze partidos se reuniram virtualmente neste sábado (26) para dar início a um movimento coletivo contra a adoção de mecanismos de voto impresso nas eleições brasileiras e reafirmar a confiança no sistema eletrônico. A movimentação pode ter sepultado qualquer tentativa de forçar uma mudança para o sistema de "voto impresso auditável", que é desejado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Os líderes partidários defendem que o sistema eleitoral é confiável e que mudar as regras do jogo, a essa altura, poderia gerar incertezas no processo. Nos últimos meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também vem defendendo a lisura do processo, rápido e auditável, visto que a totalização é rápida e protegida de hackeamentos, ao contrário do que prega o presidente Bolsonaro. 

Participaram do encontro os presidentes dos partidos PP, DEM, PL, Republicanos, Solidariedade, PSL, Cidadania, MDB, PSD, PSDB e Avante. Juntas, as 11 siglas que participaram da reunião congregam 326 dos 513 deputados – ou seja, 63,5% do plenário. Mesmo considerando a existência de disputas internas nas siglas, o número indica que o governo Jair Bolsonaro deve enfrentar dificuldades para aprovar a adoção do voto impresso nas eleições 2022.

A impressão do voto é propalada por Bolsonaro, que alega suspeitas de fraude em relação ao voto eletrônico. Porém, ele nunca apresentou provas de qualquer irregularidade. O tema tramita na Câmara dos Deputados em forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e precisaria de 306 votos em dois turnos para ser analisado pelo Senado.

Para entrar em vigor na próxima eleição, as mudanças teriam de ser promulgadas até outubro deste ano. Segundo especialistas em Direito eleitoral, a medida pode incentivar a realização de fraudes e o chamado "voto a cabresto" em regiões mais carentes do País, bem como estimular a insegurança na próxima eleição, já polarizada por conta da disputa política. 


Reportagem: Marcelo Ribeiro, com informações de CNN e Terra

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