Formado por pequenas empresas familiares que emprega 10 mil pessoas, o transporte escolar gaúcho foi um dos mais afetados pela pandemia. Mesmo com a lei aprovada em 2020 pela Assembleia Legislativa para socorrer o setor, após forte mobilização de deputados como Eduardo Loureiro, as dificuldades permanecem e muitas empresas estão falindo. Para tentar resolver os entraves que impedem o acesso aos benefícios previstos na lei aprovada, duas comissões do Parlamento gaúcho realizaram audiência pública conjunta nesta quarta-feira dia 23.
Em sua fala, Loureiro lembrou que a Assembleia Legislativa fez sua parte, aprovando o marco legal jurídico para que o Estado e municípios pudessem efetivar os pagamentos dos contratos, mesmo com a frota parada em virtude da pandemia. “Muitos transportadores não receberam esse pagamento antecipado dos custos fixos.
Empresas estão falindo e outras sequer terão condições de prestar o serviço quando as aulas retomarem plenamente, porque estão totalmente descapitalizados. Isso é preocupante”, alerta Loureiro, que pediu ao governo uma linha de crédito ou um programa específico em apoio ao setor.
João Silvestre