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Saiba quem eram os professores universitários mortos em hotel no interior do Rio Grande do Sul

Saiba quem eram os professores universitários mortos em hotel no interior do Rio Grande do Sul
Ambos eram doutores em engenharia florestal e costumavam fazer viagens com alunos. Foto: UFSM/Divulgação
25/07/2024 às 17:07

Os professores universitários Fabiano de Oliveira Fortes, 46 anos, e Felipe Turchetto, 35, assassinados durante um assalto a um hotel no município de Mato Castelhano na Região Norte do Rio Grande do Sul, foram definidos por alunos e colegas de trabalho como dedicados ao ensino e à pesquisa. Os educadores acompanhavam um grupo de 15 estudantes de engenharia florestal, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em uma visita de campo. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (25).

Ambos eram doutores em engenharia florestal e costumavam fazer viagens com alunos à Floresta Nacional de Passo Fundo, em Mato Castelhano, com o objetivo de aprofundar os estudos práticos. Fabiano era professor da UFSM há 16 anos. Felipe havia sido transferido para o campus no início deste ano. Ambos os educadores foram estudantes de graduação e pós-graduação na Universidade Federal de Santa Maria.

Eles ainda faziam parte do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (Crea). A entidade emitiu uma nota na qual “registram imenso pesar pelo falecimento dos seus conselheiros.” Fabiano estava em seu segundo mandato como conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Florestal (Ceef), enquanto Felipe atuava no segundo mandato como conselheiro suplente de Fabiano, na Ceef.

A Sociedade Santamariense dos Engenheiros Florestais (Sosef) emitiu uma nota de pesar em homenagem a Fabiano e Felipe. “Além de grandes professores, eram grandes amigos e uma inspiração para os alunos”, ressalta o comunicado.

O Sindicato dos Professores da UFSM também manifestou solidariedade: “Deixamos aqui, diretoria e funcionários (as) da Sedufsm, nosso abraço fraternal a todos os familiares”, registra a nota. A universidade declarou luto de um dia.

O crime

Segundo a investigação, dois assaltantes, que estavam hospedados no mesmo hotel que os professores universitários e os alunos, renderam hóspedes, funcionários e a proprietária do estabelecimento.

“Dois indivíduos teriam entrado como hóspedes do hotel e, por volta de 1h30, eles desceram e renderam todo mundo que estava no hall e no restaurante”, afirmou o delegado Diogo Ferreira, responsável pelo caso.  

Durante a ação, todos foram amarrados com lacres nos pés e nas mãos, de acordo com o delegado.  

“Começaram a pegar celular, dinheiro e joias das vítimas e tentaram fazer algumas transferências bancárias, mas não conseguiram. No momento do assalto, uma das vítimas que acabou conseguindo romper o lacre tentou agredir um dos criminosos e foi alvejado com disparos da arma de fogo”, disse Ferreira.  

Fortes e Turchetto teriam chegado no hotel nesse momento e acabaram baleados. Os assaltantes conseguiram fugir e ainda não foram encontrados pela polícia. A Brigada Militar e Polícia Civil continuam as buscas pelos suspeitos.  O veículo que estava na posse dos indivíduos quando chegaram ao hotel é roubado e está com placas clonadas.

 

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